terça-feira, 13 de abril de 2010

A impotância da vacinação

Vacinas

A importância da Vacina


O que é vacinação?

A vacinação sensibiliza o sistema imunológico do organismo, prevenindo o surgimento de doenças causadas por vírus e bactérias específicas. Dessa forma, ajuda o sistema imunológico a estabelecer meios de defesa contra esses microorganismos, de forma que, quando uma pessoa imunizada fica exposta à doença, o seu sistema imunológico poderá reagir rápida e eficazmente para prevenir a infecção.

A vacinação expõe o organismo às vacinas administradas geralmente por injeção. Essas vacinas contêm quantidades ínfimas de produto que provoca a formação, pelo sistema imunológico, de anticorpos e de células especiais contra o vírus ou a bactéria em questão.

O sistema imunológico memoriza esta informação. Posteriormente, inclusive vários anos mais tarde, quando ocorrer uma invasão desta bactéria ou deste vírus no indivíduo imunizado, o sistema imunológico desperta e causa imediatamente uma reação. É neste momento que o indivíduo produz rapidamente e em grandes quantidades as células e os anticorpos apropriados. Estes impedem que os vírus e as bactérias se estabeleçam no organismo e causem uma infecção.

As vacinas são preparadas de acordo com diversos procedimentos. Algumas são fabricadas a partir de microorganismos mortos (por exemplo, a vacina contra a poliomielite ou contra a gripe). Outras contêm organismos vivos enfraquecidos (por exemplo, as vacinas que protegem contra o sarampo, caxumba e a rubéola), que estimulam uma reação imunológica sem causar enfermidade na pessoa.




Vírus da poliomielite

Algumas das vacinas mais recentes, como a vacina contra o Haemophilus influenzae do tipo b e a vacina acelular da coqueluche, são preparadas a partir de partes ínfimas, não infecciosas, de bactérias ou vírus.




Haemophilus Influenzae

Vacinas

As vacinas são as ferramentas mais poderosas que existem para combater as doenças. Protegem milhões de crianças e adultos das doenças que ameaçam suas vidas, incluindo poliomielite (paralisia infantil), tétano, difteria, coqueluche, febre amarela, encefalite japonesa, sarampo, hepatite B, meningite e gripe.

Graças às vacinas, a varíola foi eliminada da face da terra. O vírus da poliomielite silvestre está fora de circulação na maioria dos países. Com o propósito de erradicar a poliomielite do planeta até o fim de 2005, a Sanofi Pasteur se juntou a todos aqueles que apóiam a iniciativa da Organização Mundial de Saúde e do Fundo para a Infância das Nações Unidas com uma doação de 50 milhões de doses da vacina contra a poliomielite para as Jornadas Nacionais de Imunização que serão fundamentais na erradicação da pólio em cinco países africanos (Angola, Libéria, Serra Leoa, Somália e Sudão).

As vacinas são também a forma mais econômica de intervenção, pois sua abordagem reduz os custos dos tratamentos de saúde, relacionados com as doenças infecciosas.

O êxito alcançado na prevenção das doenças deste tipo, deve-se em grande parte à dedicação e à união da comunidade responsável pela imunização, que incluem médicos, enfermeiros, pesquisadores, planejadores da área de saúde pública, organizações de saúde pública e comunidades religiosas.

A Sanofi Pasteur está à frente deste esforço. Dedicamo-nos exclusivamente à pesquisa, produção e distribuição de vacinas no mundo inteiro.



A vacinação pode eliminar a doença?

A eliminação de uma doença infecciosa em escala mundial, chamada de erradicação da doença, define o objetivo ideal da vacinação. Neste caso, o vírus ou a bactéria desaparece completamente, bem como a necessidade de prosseguir o programa de imunização. No entanto, a erradicação é um processo complexo, e exige condições favoráveis. Como exemplo, a vacinação já erradicou uma doença: a varíola. Por outro lado, a poliomielite está em vias de extinção, e procura-se energicamente erradicar o sarampo.




Vírus do sarampo

O controle da doença é um objetivo mais realista para a maioria dos programas de imunização. Isto significa que é possível reduzir significantemente o número de casos, para menos de 1% do nível anterior, assim como prevenir ou controlar rapidamente qualquer surto epidêmico. No controle de uma doença, é preciso manter muito elevados os níveis de imunização, pois os vírus ou as bactérias continuam a circular - embora em quantidade reduzida. Se abandonarmos a vigilância, a enfermidade poderá reaparecer de forma maciça. Os esforços despendidos para reduzir a incidência da coqueluche em crianças representam um bom exemplo do controle da doença.

Algumas vacinas destinam-se essencialmente a uma proteção individual. Por exemplo, a bactéria responsável pelo tétano vive na terra, e não podemos simplesmente evitar todos os riscos da exposição. Assim, a vacina antitetânica protege os indivíduos contra os efeitos da substância tóxica produzida pela bactéria do tétano..




Clostridium Tetani

A rubéola é um caso particular. Se a rubéola atacar uma mulher grávida não imunizada, as conseqüências sobre o feto podem ser trágicas. A imunização contra a rubéola serve também para proteger indivíduos ainda não nascidos.




Vírus da rubéola


Vacinas são seguras?

As vacinas se constituem em ferramentas que estão entre as mais inofensivas da medicina moderna. São muito raros os efeitos colaterais graves. Podem ocorrer reações alérgicas graves, porém o nível de risco é muito pequeno.

Os benefícios individuais da vacinação superam amplamente os riscos. De fato, estes riscos são muito menores do que o perigo representado pela doença.

Após a administração de uma vacina pode ocorrer, algumas vezes, o aparecimento de efeitos colaterais menores, por exemplo, um inchaço e sensibilidade no local da injeção, ou até de uma febre branda.

Embora desagradáveis essas reações são de curta duração e não interferem na rotina das pessoas vacinadas.

Entre os que lidam com a vacinação, ninguém se descuida da segurança das vacinas. Antes de ser utilizada, toda vacina deve ser submetida a provas de laboratório e ensaios no campo, e passar por um procedimento rigoroso de registro. Inclusive, quando a vacina já está registrada, cada lote passa por provas de inocuidade e de qualidade. Além disso, as vacinas são submetidas a uma vigilância contínua quanto aos seus efeitos colaterais.

O ideal seria que as vacinas não provocassem qualquer efeito colateral. Com este objetivo, os pesquisadores procuram desenvolver vacinas sempre melhores. Enquanto isso, convém reconhecer o mérito das vacinas disponíveis. Elas são muito eficazes e muito seguras.


http://www.vacinavoce.com.br

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